terça-feira, 4 de outubro de 2011

Alice&Guilherme - cap. 6


-Com licença, garotas. Vou falar com minha namorada. – disse. Elas procuraram e quando viram que era eu, me olharam com um ódio. Sinceramente eu fiquei com medo,
 Ele colocou as duas mãos no meu rosto e eu coloquei as minhas no peito dele e nos beijamos.
 -Eu estou de olho em você, Guilherme Oliveira. - avisei.
 -Meu amor, eu sou só seu. Ninguém me tira de você. – disse ele.
 -Vai falar isso pra Anna, Olga, Bianca, Marianna, Luana, Thamires, Rafaelle, Isabelle, Carol, Lauren, Gabrielly, Tiany, Raphaela e Sophia. 
 -Cara! Achei que tinha mais. – disse ele olhando pra elas.
 -AMIGA! Que escândalo é esse? – perguntou Raphael. Meu melhor amigo, gay, se esfregando no Guilherme.
 -Tira o olho, por favor, Raphael? É MEU namorado! – disse, tirando ele do caminho.
 -Ai, grossa! Divide comigo, vai! – pediu ele, sem tirar os olhos de Guilherme.
 Guilherme me colocou de costas para ele e me abraçou.
 -Não. Guilherme esse é o Raphael. Raphael esse é o MEU NAMORADO Guilherme. – eu disse, rindo.
 -Seu namorado, é? – perguntou Gabriella, ironicamente.
 -Oi irmã. Pedi-a em namoro hoje. – disse Guilherme.
 - O QUE? Vocês são irmãos? Também, um garoto lindo assim, tinha que ser irmão da pessoa que eu mais invejo nessa escola.  – disse Raphael, triste.
 -Somos irmãos sim. E... Obrigada. Ai maninho! Que bom! Desejo muitas e muitas felicidades para vocês dois.  – disse Gabriella.
 Voltamos para a sala logo depois que o sinal tocou.
 No início da aula de matemática, Anne pede para que eu saia e no ônibus ela começa a falar.
 -Preciso te contar uma coisa. – ela diz e tampa minha boca com a mão, respirou fundo e disse: - Papai teve uma parada cardíaca.
 Não gritei, ela destampou minha boca.
 -Quando? – perguntei, as lágrimas caindo e eu tentando não acreditar no que Anne acabara de dizer.
 -Hoje, no trabalho. – disse ela, com os olhos cheios de lágrimas também.
 -E ele está bem? – perguntei, torcendo que a resposta fosse sim, mesmo sabendo que era o contrário.
 -Alice. Ele morreu. Estamos indo para casa, para ajudar nas coisas. – disse ela, limpando as minhas lágrimas e em seguida as dela.

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